top of page
  • Foto do escritorArthur Salazar

A vida é feita de memórias.

Yago Mateus dos Santos, tem raízes em vários lugares, de Tupã à Belgrado. Mas, é justo dizer que seu primeiro passo foi o mais marcante: sair de casa aos 13 anos pra jogar no Palmeiras.


Seu tempo no alviverde foi carimbado de títulos; estrelato e memórias. Ali, Yago virou Yaguinho e depois virou Monstrinho, e de verde pintou as quadras paulistas do Sub-12 ao Adulto.


Mesmo que de passagem, Yago voltou à sua casa, dessa vez não sozinho como fez 11 anos atrás. Seu comboio foi formado por meninos de 12 e 13 anos do Projeto Monstrinho de Tupã, programa do armador de introdução e iniciação no basquete. Esses, viviam a possibilidade ímpar de, com o selo de Yago, desfilarem numa das mais tradicionais quadras da América Latina.


A relação entre Palmeiras e Yago é materialização da vida. É memória em ação!


Com esse tema, e uma pitada de previsão sérvia, interceptei o Monstrinho que vivia uma badalada tarde no Palestra:


Proporcionar memórias é uma consequência do seu sucesso. Trazer esses meninos de Tupã pra cá, gera um sentimento diferente?

- Sim, sem dúvida! É incrível estar aqui no Palmeiras, o lugar onde eu cresci. Trazer os meninos de Tupã, é uma coisa que eu não tive a oportunidade de viver, e poder proporcionar isso junto com o Palmeiras é incrível! Que eles aproveitem o máximo possível e se divirtam.


Sobre suas memórias nos tempos de base, o que mais te marcou?

- Sem dúvidas as amizades! A gente ganhava muitos títulos, por ter um time muito bom, mas as amizades e o carinho dos pais; do Willians; de todo mundo foi uma coisa que marcou muito.


À caminho do seu maior desafio, como você tá? Como você se sente com a possibilidade de viver essas memórias?

- Eu amo desafios! Eu amo estar em lugares onde minha capacidade mental e física tem que evoluir ao máximo. Eu sei que vou fazer meu melhor, e fazer de tudo pra poder estar entre os melhores jogadores e melhores times do mundo. Conquistar o meu espaço é o que me motiva! Tô feliz, e tô sempre feliz por essa oportunidade e tudo que eu tô vivendo e vou viver... Quando eu tô feliz, as coisas acontecem da melhor forma!


Como observador adiciono: foram centenas de fotos; dezenas de abraços e um sentimento nostálgico. Falo pelo Yago, e suponho que não havia outra coisa tão material quanto essa emoção. Ali, ele fechava com chave de ouro uma porta que sempre estará aberta, afinal, Yago é Palmeiras e Palmeiras é Yago. Nem fui eu que disse isso... Pergunta pra ele!

Foto: Priscila Pedroso


Comentarios


bottom of page