Nem Flamengo; nem Pinheiros; nem Europa ou muito menos México. Mãozinha fica no Tennessee, jogará pelo Memphis Hustle (filial do Grizzlies na G-League), e está nos planos do Memphis Grizzlies para a temporada 2024–25.
O brasileiro deve assinar um contrato de “Exhibit 10” com a franquia da NBA, e cumprirá todas as atividades de pré-temporada ao lado de Ja Morant; Zach Edey e companhia. Nesse modelo de negócio, a expectativa é de que Mãozinha assine um contrato não-garantido pelo valor mínimo. Com duração de uma temporada, seu acordo pode ser convertido para um contrato de “Two-Way” a qualquer momento. Se for dispensado pela franaquia, o jogador ainda pode receber um bônus de até $ 75.000, caso passe sessenta dias com a filial da G-League.
Basicamente, o Memphis Grizzlies gasta um de seus seis espaços de “Exhibit 10” com o brasileiro, e o colocam de vez na briga por um espaço como “Two-Way”. Nessa disputa, Mãozinha terá que superar os Scotty Pippen Jr; ou Jay Huff, ou o calouro Cam Spencer com contratos garantidos de “Two-Way”. A sensação japonesa: Yuki Kawamura, assinou acordo de “Exhibit 10”.
Em 2023–24, o atlético ala-pivô teve médias de 6.9 PtsPJ; 5.3 RebPJ; 51.4%/38.5%/70.0% e 1.5 StocksPJ (STL + BLK), em 17.4 MinPJ durante sete jogos pelo Memphis Grizzlies. Pelo Mexico City Capitanes da G-League, Mãozinha fechou o ano com números de 13.9 PtsPJ; 11.1 RebPJ; 64.0%/28.6%/56.0% e 3.3 StocksPJ, com 29.2 MinPJ.
No papel, a tarefa é dura. Dito isso, Mãozinha sequer tinha vínculo com o Grizzlies no início da última temporada, e representava uma das duas equipes da G-League sem relação com franquias da NBA. Há motivos para se entusiasmar com a possibilidade de continuidade, e evolução do brasileiro, na melhor liga do mundo. Aguardemos os próximos capítulos.
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